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  • Foto do escritor: Psicóloga Cintia Vieira
    Psicóloga Cintia Vieira
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

A Importância da Representatividade na Psicoterapia.


psicologa negra

Na primeira sessão, eu pergunto ao paciente, por que procura terapia e por que escolheu a mim, para acompanhar neste processo?


Resposta: pelo seu perfil, por ser uma pessoa negra, ou mulher preta, consegue entender minha vivência, sem precisar ficar explicando e explicando o que é o racismo para uma pessoa não racializada. E ainda assim, a profissionais que não entendem como dada situação  afeta no corpo.



O Racismo e o Corpo: Uma Conexão Profunda

O racismo afeta primeiro o corpo, depois vira sentido. Mas até virar sentido, fica corroendo o corpo. Isto as pessoas sem consciência de classe e letramento racial, não percebem e acabam por ferir o paciente ou pior revitimizar. 


Isso é porque infelizmente pouco se le ou ouve autores negros na graduação tanto em psicologia quanto em outros cursos como: Michael Foucault, Abdias Nascimento, Lélia Gonzalez, Chimamanda Ngozi Adichie, Bell Hooks, Angela Davis, Sueli Carneiro, Clovis Moura, Grada Kilomba. Por isso, encontraremos profissionais e profissionais de saúde por ai.

autores negros

Veja o relato desta paciente que me procurou por questões raciais, após a primeira sessão comigo:


“O entendimento da questão da negritude e questões de classe como um atravessamento crucial na questão psíquica me deu uma segurança imensa em conseguir falar e saber que serei acolhida pelos pontos certos. 

A escuta me pareceu muito atenta, estar aberta a ser questionada e me dar segurança para falar se concordo ou não.”


Esse é o diferencial do meu trabalho com a psicoterapia, é olhar para a pessoa e considerar seu Eu (corpo e mente), as pessoas do seu convívio, trabalho que exerce, a cultura que está inserida, ou seja, é um olhar BIOPSICOSSOCIAL. 


corpo e mente

E a partir disso, é possível entender os sintomas e queixas do paciente. Se olhar para o sintoma de forma isolado, tendemos ao fracasso e o pior, vitimizar o paciente.


Mas eu reforço a todos meus pacientes: “Você é mais que o seu sintoma”, “Você é mais que o seu problema”. Essas questões acompanham o ser que você é. E o cuidado terapêutico auxilia a não ser sucumbido por tais questões.

Pois saúde mental não se consegue sozinho, é na relação com o outro, no coletivo.


Te convido, a iniciar este cuidado comigo. 

Sinta-se à vontade para agendar uma conversa inicial e dar o primeiro passo nesse caminho de autocuidado. Clique abaixo para entrar em contato.




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